sexta-feira, 29 de maio de 2015

State of Decay e Diversidade.

Sempre que falo do State of Decay, eu elogio o game por ter uma pegada original num gênero saturado, pela mecânica viciante e pela ousadia de usar um sistema de morte definitiva mas nunca lembro de comentar uma das maiores qualidades dele e eu talvez esqueça justamente pq é feita de forma tão natural que passa quase desapercebida: a diversidade do elenco.


O game tem, com igual relevância e utilidade pros jogadores, personagens negros, indianos, latinos, brancos e possivelmente de outras etnias e culturas, mulheres, homens. Na campanha original, tem um casal gay não caricato e rola um mini arco Romeu e Julieta entre eles! Pena que um deles morre, mas o outro é um personagem forte e resistente e é um dos carinhas que uso quando preciso cuidar de infestações zumbis nas casas vizinhas.


Parabéns pro pessoal do Undead Labs, estúdio que fez o jogo. É bom ver alguém nessa indústria entendendo que os jogadores de videogames não são apenas homens heteros, brancos e cristãos.


https://store.xbox.com/pt-BR/Xbox-One/Bundle/State-of-Decay-Year-One-Survival-Edition/cfd41202-186c-490c-90da-0dda86afb50b

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Hand of Fate

Com a correria da vida, tenho jogado pouco videogame nos últimos meses. Terminei Max The Curse of Brotherhood e Sleeping Dogs recentemente. Ótimos jogos, recomendo muito mas o jogo que está ganhando minha atenção nas últimas semanas é o Hand of Fate no Xbox One.

Hand of Fate é um jogo indie da Defiant Development, financiado via Kickstarter. Ele está disponível no Steam e no PS4. Ele é um card game com elementos de roguelike e RPG.

Nesse jogo, você enfrenta desafios em cartas num baralho montado por um dealer misterioso. As cartas são colocadas na mesa com a face para baixo montando um tabuleiro e você move uma miniatura para atravessá-lo. Cada carta que você coloca a miniatura é virada e ela gera um evento. Os eventos podem ser batalhas com monstros, encontros com mercadores, labirintos e boa parte desses eventos você tentar evitar.

O jogo é viciante porque as cartas são embaralhadas a cada jogada, mudando toda a sequencia do jogo e uma boa parte das cartas oferece pelo menos duas escolhas que podem alterar o resultado do evento. Meu primeiro contato com RPG foi no começo da adolescência através dos Livros Jogos da Série Aventuras Fantásticas (Fighting Fantasy) e o Hand of Fate me dá quase a mesma sensação que eu tinha me aventurando por aqueles livros.

Recomendo muito.